Desvendando Social Media com Gabriel Borges, diretor de planejamento da AgênciaClick.
Entrevista publicada no Vogg Blog, por Jean Michel em 10 de fevereiro de 2010.
É evidente o crescimento das mídias sociais no Brasil. Para demonstrar tal fato, a AgênciaClick realizou um radar completo sobre o perfil dos brasileiros dentro das principais redes sociais.
O estudo mostra quão grande foi o avanço da internet por todo o território nacional. Por exemplo, uma em cada três pessoas está conectada à rede, ou seja, 70 milhões de pessoas navegando na web. Das pessoas que utilizam internet, 79% estão nas redes sociais – são 55 milhões de usuários agregados a alguma rede.
Em entrevista exclusiva à agência Vogg Branded Content, o diretor de planejamento da AgênciaClick, Gabriel Borges, comentou sobre algumas questões relevantes sobre esta nova mídia.
Questionado sobre a identificação do brasileiro com algumas redes sociais, Borges deu uma visão pessoal e uma interpretação interessante: disse que a vontade de se comunicar e estar sempre aberto a relacionamentos tem bases históricas. Para ele esta é uma herança cultural inerente não só aos brasileiros, mas ao povo latino em geral. Aliado a isso, tem-se a expansão do acesso à internet pela população, que tem como costume a busca por entretenimento na rede.
Outro fato que se pode observar, especialmente a partir de 2009, é o crescente interesse das mais diversas marcas em participar das redes. Sobre isso, Borges argumenta que as empresas possuem “grande interesse em manter um diálogo com os consumidores em potencial”; este seria um dos principais motivos.
E em meio a tantas evoluções, será que o Social Media tem algo a acrescentar aos modelos de mídias tradicionais? O diretor de planejamento da Click diz que sim. Divulgar a marca pela internet traz a quebra de um paradigma da comunicação: o tempo. Na rede o tempo todo há pessoas comentando sobre marcas e produtos e não há “prazo de validade” definido para uma campanha – como acontece em jornais, revistas ou televisão, por exemplo. Borges ainda complementou dizendo que “trabalhar com mídias sociais permite alguns tipos de ações mais específicas” quando se trata em promover uma marca. Antes de entrar em uma rede social, é comum as empresas questionarem se “Minha marca deve participar das redes?”. No entanto, Borges ressalta que, querendo ou não, as marcas já estão na rede, sendo citados, criticados ou elogiados pelo público. Portanto, as perguntas que deveriam ser feitas são: “Minha marca deve entrar nesta discussão?” e “Como ela deve fazer isso?”. Ele afirma que, quando inserida uma rede social, a empresa deve ter uma postura cautelosa e seguir as regras já criadas pelos usuários que compartilham a rede. Caso contrário ela poderá ser rejeitada e sair com a imagem prejudicada. É necessário manter um diálogo com os possíveis consumidores, através do desenvolvimento de ações pertinentes e condizentes com o que se quer transmitir.
O que se pode perceber, também, é o investimento constante de empresas em internet, como ferramenta de divulgação e promoção de seus produtos. A Vogg questionou Gabriel Borges, se há uma certeza de retorno de investimento feito em mídia social, o mesmo disse que por enquanto não existe uma ferramenta que dê um resultado preciso; o que existem são sinalizadores que podem mensurar a disseminação, abrangência e efetividade das ações.
Questionado sobre o objetivo do vídeo feito pela AgênciaClick, mostrando o perfil dos brasileiros nas redes sociais, Gabriel disse que o mesmo foi feito após muito tempo de observação e pesquisa sobre os movimentos dentro das redes. O vídeo serve como um registro do crescimento das redes sociais dentro do nosso país.
Gabriel Borges é diretor de Planejamento da AgênciaClick/Isobar. Mestre em Marketing Avançado pela Universidade de Lancaster, Inglaterra; pós-graduado em Estratégia de Negócios pela UFMG; e graduado em Comunicação Social pela PUC-MG. Acumula 11 anos de experiência, já tendo planejado e implementado estratégias para grandes corporações em diversos setores no Brasil e na Inglaterra.
O estudo mostra quão grande foi o avanço da internet por todo o território nacional. Por exemplo, uma em cada três pessoas está conectada à rede, ou seja, 70 milhões de pessoas navegando na web. Das pessoas que utilizam internet, 79% estão nas redes sociais – são 55 milhões de usuários agregados a alguma rede.
Em entrevista exclusiva à agência Vogg Branded Content, o diretor de planejamento da AgênciaClick, Gabriel Borges, comentou sobre algumas questões relevantes sobre esta nova mídia.
Questionado sobre a identificação do brasileiro com algumas redes sociais, Borges deu uma visão pessoal e uma interpretação interessante: disse que a vontade de se comunicar e estar sempre aberto a relacionamentos tem bases históricas. Para ele esta é uma herança cultural inerente não só aos brasileiros, mas ao povo latino em geral. Aliado a isso, tem-se a expansão do acesso à internet pela população, que tem como costume a busca por entretenimento na rede.
Outro fato que se pode observar, especialmente a partir de 2009, é o crescente interesse das mais diversas marcas em participar das redes. Sobre isso, Borges argumenta que as empresas possuem “grande interesse em manter um diálogo com os consumidores em potencial”; este seria um dos principais motivos.
E em meio a tantas evoluções, será que o Social Media tem algo a acrescentar aos modelos de mídias tradicionais? O diretor de planejamento da Click diz que sim. Divulgar a marca pela internet traz a quebra de um paradigma da comunicação: o tempo. Na rede o tempo todo há pessoas comentando sobre marcas e produtos e não há “prazo de validade” definido para uma campanha – como acontece em jornais, revistas ou televisão, por exemplo. Borges ainda complementou dizendo que “trabalhar com mídias sociais permite alguns tipos de ações mais específicas” quando se trata em promover uma marca. Antes de entrar em uma rede social, é comum as empresas questionarem se “Minha marca deve participar das redes?”. No entanto, Borges ressalta que, querendo ou não, as marcas já estão na rede, sendo citados, criticados ou elogiados pelo público. Portanto, as perguntas que deveriam ser feitas são: “Minha marca deve entrar nesta discussão?” e “Como ela deve fazer isso?”. Ele afirma que, quando inserida uma rede social, a empresa deve ter uma postura cautelosa e seguir as regras já criadas pelos usuários que compartilham a rede. Caso contrário ela poderá ser rejeitada e sair com a imagem prejudicada. É necessário manter um diálogo com os possíveis consumidores, através do desenvolvimento de ações pertinentes e condizentes com o que se quer transmitir.
O que se pode perceber, também, é o investimento constante de empresas em internet, como ferramenta de divulgação e promoção de seus produtos. A Vogg questionou Gabriel Borges, se há uma certeza de retorno de investimento feito em mídia social, o mesmo disse que por enquanto não existe uma ferramenta que dê um resultado preciso; o que existem são sinalizadores que podem mensurar a disseminação, abrangência e efetividade das ações.
Questionado sobre o objetivo do vídeo feito pela AgênciaClick, mostrando o perfil dos brasileiros nas redes sociais, Gabriel disse que o mesmo foi feito após muito tempo de observação e pesquisa sobre os movimentos dentro das redes. O vídeo serve como um registro do crescimento das redes sociais dentro do nosso país.
Gabriel Borges é diretor de Planejamento da AgênciaClick/Isobar. Mestre em Marketing Avançado pela Universidade de Lancaster, Inglaterra; pós-graduado em Estratégia de Negócios pela UFMG; e graduado em Comunicação Social pela PUC-MG. Acumula 11 anos de experiência, já tendo planejado e implementado estratégias para grandes corporações em diversos setores no Brasil e na Inglaterra.
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